Brasil reagirá se Venezuela declarar povo Amorim persona non grata
O governo poderá emitir nota ou convocar o embaixador na Venezuela para consultas Se a legislatura venezuelana declarar Celso Amorim persona non grata, como prometeu o presidente da Câmara, Jorge Rodriguez, o governo brasileiro abrirá caminho diante das críticas ao governo de Nicolás Maduro. A CNN descobriu que embora o governo brasileiro tenha evitado responder às “provocações” de Caracas, chamando seu embaixador em Brasília, Manuel Wadel, para consultas e criticando duramente Amorim e o primeiro-ministro Mauro Vieira, o governo brasileiro está acompanhando a declaração e a escalada das medidas chavistas e deve reagir caso a ação contra Amorim seja aprovada pelo Legislativo.
O governo Lula poderia ter respondido com uma nota expressando esse sentimento estranho, com certo estilo dirigido aos assessores de Lula, ou com certo grau de reciprocidade em resposta ao apelo de Waddell para consultas, ao embaixador brasileiro na Venezuela, Grivania María de Oliveira. o mesmo.
Fontes próximas do presidente brasileiro disseram que se o governo de Maduro aumentasse o controle e substituísse permanentemente o seu embaixador no Brasil, o governo de Lula responderia da mesma maneira que o seu representante na Nicarágua.
Por enquanto, a avaliação do Planalto é que as ações e declarações da Venezuela são um movimento político interno em resposta ao retorno de Maduro da cúpula do BRICS na Rússia, mas ao seu fracasso em entrar na lista de países convidados a integrar o grupo.
Atualmente, a decisão do governo Lula não será afetada pelas “provocações do governo venezuelano” e, em vez disso, tomará medidas moderadas.